Assim diz o Senhor para estes dias

By Portal da Radio

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April 25, 2020

O trigésimo quinto livro da Bíblia Sagrada, é o livro de Habacuque. Nessa história encontramos uma conversa entre o Senhor e seu servo Habacuque.
São apenas 3 capítulos, porém, com uma densidade, que o coloca à altura de qualquer dos outros livros.

Vemos que as súplicas a Deus são muitas, uma vez que Habacuque não entende os motivos que levam Judá à destruição.
Judá era o local onde o profeta vivia, e estava sendo destruída pelos babilônios, que eram os inimigos de Judá.

“Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?” (Hc 1:2)

Habacuque indignado clama pela ajuda do Senhor.
Como seria de se esperar, o Senhor o ouve, deixando claro, que Seus planos chegarão ao fim e que precisamos exercer a paciência e a fé para o entendimento.
E ainda, confirma o Senhor a Habacuque, que sim, os babilônios viriam contra Judá e seu povo.

Naturalmente que aos olhos de Habacuque, assim como aos nossos, não seria entendido, como poderia acontecer de um povo tão violento, como os babilônios, alcançarem êxito, sem o referido castigo.
Ao que Deus lhe mostra que esse êxito é temporário. E que, justamente, os povos pecadores serão duramente castigados, enquanto que, os povos mais justos, sempre gozarão das misericórdias do Senhor.

O que importa e que fica claro neste livro, é que, até podemos não entender os planos do Senhor, mas Ele, sempre sabe e saberá, o que é melhor para nós. Confiar nEle somente, esta é a nossa função.

“Sentença revelada ao profeta Habacuque.
Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás?
Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão? Pois a destruição e a violência estão diante de mim; há contendas, e o litígio se suscita.
Por esta causa, a lei se afrouxa, e a justiça nunca se manifesta, porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida.
Vede entre as nações, olhai, maravilhai-vos e desvanecei, porque realizo, em vossos dias, obra tal, que vós não crereis, quando vos for contada.
Pois eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcham pela largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas.
Eles são pavorosos e terríveis, e criam eles mesmos o seu direito e a sua dignidade.
Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, mais ferozes do que os lobos ao anoitecer são os seus cavaleiros que se espalham por toda parte; sim, os seus cavaleiros chegam de longe, voam como águia que se precipita a devorar.
Eles todos vêm para fazer violência; o seu rosto suspira por seguir avante; eles reúnem os cativos como areia.
Eles escarnecem dos reis; os príncipes são objeto do seu riso; riem-se de todas as fortalezas, porque, amontoando terra, as tomam.
Então, passam como passa o vento e seguem; fazem-se culpados estes cujo poder é o seu deus.
Não és tu desde a eternidade, ó Senhor, meu Deus, ó meu Santo? Não morreremos. Ó Senhor, para executar juízo, puseste aquele povo; tu, ó Rocha, o fundaste para servir de disciplina.
Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar; por que, pois, toleras os que procedem perfidamente e te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele?
Por que fazes os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm quem os governe?
A todos levanta o inimigo com o anzol, pesca-os de arrastão e os ajunta na sua rede varredoura; por isso, ele se alegra e se regozija.
Por isso, oferece sacrifício à sua rede e queima incenso à sua varredoura; porque por elas enriqueceu a sua porção, e tem gordura a sua comida.
Acaso, continuará, por isso, esvaziando a sua rede e matando sem piedade os povos?” (Hc 1:1-17)

“Pôr-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu terei à minha queixa.
O Senhor me respondeu e disse: Escreve a visão, grava-a sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo.
Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará. Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé.
Assim como o vinho é enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos.
Não levantarão, pois, todos estes contra ele um provérbio, um dito zombador? Dirão: Ai daquele que acumula o que não é seu (até quando?), e daquele que a si mesmo se carrega de penhores!
Não se levantarão de repente os teus credores? E não despertarão os que te hão de abalar? Tu lhes servirás de despojo.
Visto como despojaste a muitas nações, todos os mais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens e da violência contra a terra, contra a cidade e contra todos os seus moradores.
Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal!
Vergonha maquinaste para a tua casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma. Porque a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento. Ai daquele que edifica a cidade com sangue e a fundamenta com iniquidade!
Não vem do Senhor dos Exércitos que as nações labutem para o fogo e os povos se fatiguem em vão?
Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas!
Serás farto de opróbrio em vez de honra; bebe tu também e exibe a tua incircuncisão; chegará a tua vez de tomares o cálice da mão direita do Senhor, e ignomínia cairá sobre a tua glória.
Porque a violência contra o Líbano te cobrirá, e a destruição que fizeste dos animais ferozes te assombrará, por causa do sangue dos homens e da violência contra a terra, contra a cidade e contra todos os seus moradores.
Que aproveita o ídolo, visto que o seu artífice o esculpiu? E a imagem de fundição, mestra de mentiras, para que o artífice confie na obra, fazendo ídolos mudos?
Ai daquele que diz à madeira: Acorda! E à pedra muda: Desperta! Pode o ídolo ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, mas, no seu interior, não há fôlego nenhum.
O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.” (Hc 2:1-20)

“Oração do profeta Habacuque sob a forma de canto.
Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações, e me sinto alarmado; aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida; na tua ira, lembra-te da misericórdia.
Deus vem de Temã, e do monte Parã vem o Santo. A sua glória cobre os céus, e a terra se enche do seu louvor.
O seu resplendor é como a luz, raios brilham da sua mão; e ali está velado o seu poder. Adiante dele vai a peste, e a pestilência segue os seus passos.
Ele para e faz tremer a terra; olha e sacode as nações. Esmigalham-se os montes primitivos; os outeiros eternos se abatem. Os caminhos de Deus são eternos. Vejo as tendas de Cusã em aflição; os acampamentos da terra de Midiã tremem.
Acaso, é contra os rios, Senhor, que estás irado? É contra os ribeiros a tua ira ou contra o mar, o teu furor, já que andas montado nos teus cavalos, nos teus carros de vitória?
Tiras a descoberto o teu arco, e farta está a tua aljava de flechas. Tu fendes a terra com rios.
Os montes te veem e se contorcem; passam torrentes de água; as profundezas do mar fazem ouvir a sua voz e levantam bem alto as suas mãos.
O sol e a lua param nas suas moradas, ao resplandecer a luz das tuas flechas sibilantes, ao fulgor do relâmpago da tua lança. Na tua indignação, marchas pela terra, na tua ira, calcas aos pés as nações.
Tu sais para salvamento do teu povo, para salvar o teu ungido; feres o telhado da casa do perverso e lhe descobres de todo o fundamento.
Traspassas a cabeça dos guerreiros do inimigo com as suas próprias lanças, os quais, como tempestade, avançam para me destruir; regozijam-se, como se estivessem para devorar o pobre às ocultas. Marchas com os teus cavalos pelo mar, pela massa de grandes águas.
Ouvi-o, e o meu íntimo se comoveu, à sua voz, tremeram os meus lábios; entrou a podridão nos meus ossos, e os joelhos me vacilaram, pois, em silêncio, devo esperar o dia da angústia, que virá contra o povo que nos acomete.
Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação.
O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas.” (Hc 3:1-19)

(ap. Ely Silmar Vidal – Teólogo, Psicanalista, Jornalista e presidente do CIEP – Clube de Imprensa Estado do Paraná)

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Mensagem 24042020 – Assim diz o Senhor para estes dias – (imagens da internet)

Que o Espírito Santo do Senhor nos oriente a todos para que possamos iluminar um pouquinho mais o caminho de nossos irmãos, por isso contamos contigo.

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