Em 30 anos de vida pública, Paulo Maluf sempre esteve acima do bem e do mal.
Apesar das acusações de corrupção, improbidade administrativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas… mesmo depois de preso, mesmo procurado pela Interpol, mesmo no limiar entre o crime a legalidade, ele segue impassível, intocável e elegível.
Foi eleito deputado federal em 2010 com (pasmem!) quase 500 mil votos.
Graças ao seu magnetismo com as massas, e apesar de sua mal falada reputação, Maluf goza de grande prestigio político. Não falta quem lhe beije a mão e proponha alianças – as mais improváveis possíveis.
Da decisão do Tribunal de Justiça de SP ainda cabe recurso. E, aqui para nós, enquanto houver bons advogados, Justiça lenta e “embargos infringentes”, haverá sempre uma chance a mais para a impunidade.
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